sábado, 23 de julho de 2011

No estudo para concurso, melhor é dividir o tempo entre várias matérias

Qual o melhor método de estudo para concursos públicos? Na coluna em vídeo desta quarta-feira (20), a especialista Lia Salgado responde que "não existe certo e errado, mas o que funciona para cada pessoa". O internauta Gabriel Silveira perguntou se é melhor estudar uma matéria de cada vez, até o fim, ou dividir o tempo entre várias. "Eu prefiro fazer a distribuição por tempo, porque assim você tem certeza de que vai estudar todas as matérias naquela semana, naquela quinzena e, no fim do mês, você terá avançado em todas", aconselhou a colunista.

Porém, Lia destaca que, quando se está "agarrado" a determinado assunto, nada impede que se avance sobre o horário da próxima matéria "e, na semana seguinte, você compense". Para a especialista, o importante é que, a cada uma ou duas semanas, o candidato veja todas as disciplinas, "para que nenhuma caia no esquecimento".
Método de revisão
Pedro Angelotti perguntou a Lia como incluir aulas em vídeos no método das três fases de revisão de estudos, proposto por ela em uma coluna anterior. "As aulas fazem parte da fase 1 do estudo, quando você está travando contato com o conteúdo. Seja com aulas em vídeo ou presenciais, o procedimento é o mesmo: fazer as anotações e, em seguida, usás-la como material de apoio para estudar nos livros e, logo depois, resolver exercícios", detalha a colunista. "Não pode esperar assistir a todas as aulas para só depois realizar os procedimentos da fase 1."
Falta bibliografiaComo estudar para um concurso cujo edital traz poucas fontes bibliográficas? À pergunta do internauta Ruidher Ferreria, Lia responde que não é comum nos concursos públicos os editais trazerem esse tipo de indicação. "Só costumo ver isso em concursos municipais", lembra. "Acho interessante você buscar [informações] nos cursos preparatórios, que têm muito conhecimento de cursos anteriores e das bancas organizadoras. Uma opção é participar de fóruns de discussão na internet. Tem gente que está estudando para diversos concursos e é comum haver uma troca de informações."
* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Matemática questões resolvidas de MMC e MDC

MDC


(UFMG) Entre algumas familias de uma bairro, foi distribuído um total de 144 cadernos, 195 lápis e 216 borrachas. Essa distribuição foi feita de modo que o maior número possível de famílias fosse contemplado e todas recebessem o mesmo número de cadernos, o mesmo número de lápis e o mesmo número de borrachas, sem haver sobra de qualquer material. Nesse caso, o número de cardernos que cada família ganhou foi:

A) 4  B) 6 C) 8 D) 23 E) 24

Resolução:
cad    láp   bor
144   192  216/2
72      96   108/2
36      48    54/2
18      24    27/3
       8      9

Resposta: letra b) 6
Obs: MDC, define se por Maio e partes iguais.


MMC

A jornada do soldado Saldanha é de 12h de trabalho por 24h de folga e de seu sobrinho, Sardinha, que é de 9h de trabalho por 18h de folga. Se, certo dia, os dois iniciaram suas jornadas de trabalho em um mesmo momento, esta coincidência voltaria a ocorrer em:

A) 96h
B) 144h
C) 108h
D) 156h
E) 132h

Resolução:
Saldanha              Sardinha           
24, 18/2               12,9/2
12,  9/2                6,9/2
6,  9/2                  3,9/3
3,  9/3                  1,3/3
1,  3/3                  1,1/ =36
1,1  / = 72

72+32= 108h

Resposta: c) 108

Prefeitura de Petrolina (PE) abre concurso para 38 vagas

A Prefeitura de Petrolina (PE) abriu concurso para 38 vagas e formação de cadastro reserva de nível médio. O salário base é de R$ 550.
Os cargos oferecidos são de guarda municipal de 2ª classe, agente de autoridade de trânsito e fiscal de transportes.

As inscrições devem ser feitas de 11 de julho a 31 de agosto, para guarda municipal, e de 11 de julho a 5 de setembro, para os demais cargos, através do site www.facape.br. A taxa de inscrição é de R$ 60.
O concurso será composto de cinco fases, sendo prova objetiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação profissional.
As provas objetivas serão aplicadas nos dias 11 de setembro, para guarda municipal, e 18 de setembro para os demais cargos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dicas de Interpretação

por Eraldo Cunegundes

Não só os alunos afirmam gratuitamente que a interpretação depende de cada um. Na realidade isto é para fugir a um problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (=argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má fé por parte de quem o apresenta).
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende idéias e você deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto:
predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Nota: Diante do que foi dito, espero que você mude o modo de pensar, pois a interpretação não depende de cada um, mas, sim, do que está escrito. "O que está escrito, escrito está."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Veja casos em que não é preciso pagar pela inscrição em concurso

As condições exigidas para a isenção total ou parcial da taxa de inscrição nos concursos públicos podem variar bastante. Cada entidade –União, estados, municípios e Distrito Federal- deve estabelecer as regras em seus concursos, por meio de lei. Salvo exceções, todas costumam levar em conta a situação financeira do candidato. 



A isenção acontece porque o concurso público precisa ser democrático e, para isso, é preciso que seja garantido o acesso também das pessoas menos privilegiadas. Este posicionamento está de acordo com os princípios constitucionais de igualdade e da função social do trabalho, além do disposto no artigo 37, inciso I da Constituição, que determina o amplo acesso aos cargos públicos.
Concursos federaisNo âmbito do executivo federal, a situação está regulada pela lei 8.112, dos servidores públicos, no artigo 11, e pelo decreto 6.593/08. Eles determinam que terá isenção total do pagamento da taxa de inscrição quem estiver incluído no CadÚnico -cadastro para famílias de baixa renda, que serve de base para os programas sociais do governo federal-, e for membro de família de baixa renda, conforme definido no decreto 6.135/07 (renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar de até 3 salários mínimos).
Grandes concursos nacionais como o do Banco do Brasil, dos Correios e da Dataprev, além de muitos outros, utilizam a inscrição no CadÚnico como critério para isenção da taxa. Os concursos para o Judiciário federal também têm utilizado os mesmos critérios de isenção do Executivo. É o que se observa nos editais do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e de Mato Grosso, de 2009, do Espírito Santo, de 2010, e nos concursos para o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e da 21ª Região, ambos em 2010, e da 4ª Região, em 2011.
Então, se a pessoa pretende prestar concursos e acha que preenche os requisitos, é melhor procurar logo a prefeitura de sua cidade e fazer a inscrição no CadÚnico, porque, depois de publicado o edital, não haverá tempo suficiente para obter o Número de Identificação Social (NIS), atribuído pelo sistema, e solicitar a isenção da taxa de inscrição.
Concursos estaduaisNos estados, os critérios variam. Levantamos alguns casos, apenas a título de exemplo. Em São Paulo, a lei nº 12.147/2005 autoriza a isenção da taxa de inscrição nos concursos do poder Executivo para doadores regulares de sangue –que o fizeram no mínimo 3 vezes no período de 12 meses, desde que as doações sejam realizadas para órgão oficial ou entidade credenciada.
Já a lei estadual 12.782/2007, também de São Paulo, determina a redução da taxa em todos os concursos públicos e processos seletivos realizados no âmbito de qualquer dos poderes do estado, para candidatos que sejam estudantes do ensino fundamental, médio, superior, pós-graduação ou de curso pré-vestibular e que tenham renda mensal inferior a dois salários mínimos ou estejam desempregados. A redução pode variar entre 50% e 100%. Caso o valor não seja fixado no edital, a redução será de 75%.
No Rio de Janeiro, a isenção do pagamento da taxa de inscrição está definida no artigo 72, dos Atos das Disposições Transitórias da Constituição do Estado, e do artigo 3º, parágrafo único, da Lei 2.913, de 30.03.98: o candidato deverá comprovar renda familiar de até 300 UFIR-RJ (R$ 640,56 em fevereiro de 2011).
A lei estadual 13.392/99, de Minas Gerais, concede isenção aos candidatos comprovadamente desempregados.
No Rio Grande do Sul, a lei estadual 13.153/09 isenta do pagamento da taxa de inscrição em concursos públicos as pessoas com deficiência e que tiverem renda mensal de até um e meio salário mínimo.
Em Rondônia, as isenções são regidas pela lei estadual 1.134/2002, regulamentada pelo Decreto nº 10.709/2003 e vale para os doadores de sangue que tenham carteira de identificação.
Concursos municipaisCada município pode criar também as regras para concessão de isenção em seus concursos, que deverão estar amparadas em lei e informadas expressamente nos editais.
Como pedir isençãoCaberá ao edital de cada concurso detalhar a forma de comprovação dos requisitos necessários à obtenção da isenção/redução do pagamento da taxa.
Em todos os casos, é importante estar atento aos prazos para solicitar a isenção, porque os mesmos costumam ser bastante reduzidos e vencem logo no início do período regulamentar para inscrição no concurso.
Além disso, é fundamental acompanhar se o pedido foi ou não concedido –o edital informa o prazo e como verificar. Caso o benefício não seja concedido, o candidato precisará efetuar o pagamento da taxa de inscrição dentro do prazo; caso contrário, será excluído do concurso.
É claro que o candidato que se utilizar de meios fraudulentos ou de má fé para obtenção de isenção ou redução do pagamento da taxa será eliminado do concurso público e estará sujeito às penalidades da lei.
Mais uma vez, a leitura completa do edital é essencial para que o candidato conheça as regras, forma e prazos e possa usufruir plenamente de seus direitos.  
* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”